O fluxo de caminhões em junho teve um aumento notável após a greve dos caminhoneiros, havendo uma alteração expressiva na estatística da circulação de veículos por todo o País. Em maio, houve uma queda em relação ao movimento de veiculo pesados e ,em Junho, esse movimento aumentou em 47% já descontados os efeitos sazonais de acordo com o índice da ABCR (Associação Brasileira de Concessionarias e Tendências Consultoria Integrada).
Segundo Thiago Xavier, da Tendência Consultoria, os números da pesquisa devem ser lidos com atenção, pois o levantamento está diretamente ligado aos efeitos da greve. O fluxo total de veículos aumentou em 13,6% enquanto o fluxo de veículos pequenos evoluiu apenas em 3,4%. A atenção se deve aos fatores além da greve, como o aumento do valor da gasolina, a politica de tabelamento dos fretes e também a Copa do Mundo, são pontos a serem avaliados segundo Xavier.
Thiago também destaca que o índice dos veículos pesados em nível estadual e nacional se elevou do quinto para o sexto mês do ano, chegando a níveis próximos aos do ano de 2013, ano em que a situação macroeconômica do país era favorável.
O destacado desempenho de junho, além de cumprir com boa parte da demanda de suprimentos represada em maio, foram realizadas no mês seguinte com ênfase para alimentos e veículos.
Realizada uma leitura interanual, o total da circulação de veículos diminuiu em 3,3% de maio para junho. Sobre os veículos leves é possível dizer que houve uma queda de 7,5%, sendo que os pesados cresceram em 9,2%. Em relação ao ano passado ocorreu uma diminuição geral da circulação de veículos em 1,4%.
As praças de pedágios registraram um aumento de 2,4% sobre veículos pesados e 0,6% em relação aos veículos leves.
Fonte : “A tribuna”